Esterilização de equipamentos clínicos e hospitalares é necessidade constante
Em qualquer época e independente de ações de fiscalização da Saúde Pública ou surtos em regiões isoladas do Brasil, os cuidados com a infecção hospitalar ou clínica devem integrar a rotina de clínicas e hospitais. É uma prática imprescindível, mas negligenciada por muitos.
Todos os equipamentos são passíveis de contaminação, como instrumentos, próteses ou implantes, entre outros, e devem ser submetidos a um adequado processo de limpeza e esterilizados. Esse procedimento pode ser realizado no próprio estabelecimento ou em empresas terceirizadas. No Brasil, há legislação que norteia a prática desses processos, como a RDC No- 15, de 15 de março de 2012. Também há diversas outras recomendações nacionais e internacionais.
Pelo menos cinco fases compõem todo o processo de esterilização de materiais de saúde: Limpeza, Desinfecção, a Esterilização propriamente dita, a Embalagem e o Armazenamento, além de medidas de prevenção.
Na fase de limpeza é feita a higienização. Realizada adequadamente, ela reduz a carga de microrganismos em 99.9%. Negligenciar essa fase é inviabilizar todas as outras.
Já a desinfecção, consiste na eliminação da maioria dos agentes contaminantes e, salvo excessões, é realizada com agentes químicos ou calor.
Durante a fase da esterilização os microrganismos são eliminados completamente. Ela pode ser feita pelo uso de agentes químicos ou autoclaves a vapor.
Em seguida é feita a seleção da embalagem, que deve ser compatível com o método de esterilização e a garantia de esterilidade do produto.
Por fim, no armazenamento, os pacotes podem ser acondicionados em prateleiras fechadas ou abertas. No ambiente aberto há necessidade de um espaço nas prateleiras e distância do teto, piso e paredes que permitam a circulação do ar e evitem o contato entre os produtos.
Seja por execução própria ou terceirizada, o caráter de seriedade desses procedimentos, bem como um alto grau de profissionalismo, é imperativo. Tanto a clínica, hospital ou prestadora de serviço terceirizada deve contar, além de profissionais capacitados, com os mais modernos equipamentos e acessórios para um eficiente processo de esterilização de ambientes e utensílios de clínicas e hospitais.